- toncostajornalista
- 23 de mai.
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Ascom Professora Goreth
A deputada federal Professora Goreth (PDT/AP), representante do Amapá na Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE) da Câmara dos Deputados, participou nesta sexta-feira, 23, da abertura do Encontro Estadual do Fórum de Educação de Jovens e Adultos do Amapá (FEEJA/AP). O evento reuniu educadores, gestores, estudantes e representantes da sociedade civil comprometidos com a construção de políticas públicas para a modalidade EJA no estado.
Durante a cerimônia de abertura, a parlamentar ressaltou a importância do evento como espaço de escuta e fortalecimento da luta por uma educação inclusiva, cidadã e de qualidade. “A EJA não pode ser tratada como política acessória. Ela é estruturante, reparadora e necessária para garantir justiça social e dignidade a milhões de brasileiros e brasileiras que tiveram o direito de estudar interrompido”, afirmou Goreth.
A deputada também foi uma das palestrantes da conferência magna intitulada “O novo PNE: O papel das instituições e os desafios na construção, aprovação e implementação do Sistema Nacional de Educação e dos Planos Estaduais, Municipais e Distrital de Educação”. Na ocasião, compartilhou sua experiência como educadora e ex-secretária de Educação, além de reforçar a necessidade de que o novo PNE (decênio 2024-2034, PL 2614/24) incorpore a Meta 10 como prioridade estratégica.

Professora Goreth destacou dados alarmantes, como a queda de 27% nas matrículas da EJA desde 2018, e o número de mais de 68 milhões de brasileiros adultos sem conclusão da educação básica.
“Esses números escancaram a urgência de investimentos e políticas permanentes. Defendemos a implementação do Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e pela Qualificação da EJA como política de Estado”, completou.
Durante sua fala, a parlamentar também citou avanços legislativos em tramitação ou já aprovados no Congresso Nacional, como projetos que garantem vagas para mães no período diurno; promovem formação continuada de professores da EJA; asseguram a inclusão de idosos na modalidade; e estabelecem uma subcomissão permanente no Senado dedicada à EJA.
“Nós precisamos ter um Sistema Nacional de Educação que atenda as nossas reais necessidades”, concluiu.
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